segunda-feira, 18 de novembro de 2013

EAD

Tudo: muda, envelhece, se renova, se reformula, nasce, morre, cria, se recria, ou seja, evolui; se até a verdade é mutável, por que não a educação, como diz Fernando Pessoa "O Ser Humano é um cadáver adiado", ou seja a unica certeza que temos é a morte, está não muda, o resto... Neste blog existe informações necessárias para convencer que a EAD (educação a distancia) é a evolução e parte mutável desta nossa geração digital. Na geração digital, a educação digital se faz necessária.
Vamos usar a tecnologia em favor da educação e incentivar o bom uso desta ferramente maravilhosa que é internet.
Ana Paula Auletta     

quarta-feira, 6 de novembro de 2013



"Uma biblioteca digital é onde o passado encontra o presente e cria o futuro."

                                                           

Dr. Avul Pakir Jainulabdeen Abdul Kalam
Presidente da Índia - 09/set/2003
Geração Digital - Educação Digital

                Se estamos em uma geração digital nada como termos também uma educação digital, temos bibliotecas digitais, ambientes virtuais de aprendizagem, diversas ferramentas, cursos, etc., vamos utilizá-las em favor da educação.  Seguem sugestões:

ABED

                A Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED, é uma sociedade científica, sem fins lucrativos, criada em 21 de junho de 1995 por um grupo de educadores interessados em novas tecnologias de aprendizagem e em educação a distância.


Portal Domínio Público - Biblioteca digital desenvolvida em software livre


           O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.
       

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O que é EAD?

O que é ensino a distância?
Segundo a Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância), fazem parte do ensino a distância (EAD) os cursos nos quais mais de 70% do conteúdo é desenvolvido por meio de atividades que não exigem que aluno e professor estejam no mesmo espaço, na mesma hora. O material pode chegar ao estudante por diversos meios, como rádio, satélite, correio ou internet –recurso mais comum atualmente. 

A tecnologia ampliando a educação


"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
Carlos Drummond de Andrade

sábado, 12 de outubro de 2013

Continuam abertas as Inscrições para o Curso Inglês Online!

19/9/2013 12:15 

As inscrições para a o Curso de Inglês Online para Servidores estarão abertas até 24 de novembro de 2013!
- Consulte o Regulamento da 2ª edição;- Consulte aqui as informações e orientações sobre as inscrições.
Todos os servidores que se inscreverem a partir de 27 de setembro serão informados da data início de acesso ao curso por e-mail e aqui, pelo hotsite do curso, conforme forem fechadas novas turmas.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Claudio de Moura Castro

O Brasil lê mal

"Nossa incapacidade de decifrar um texto escrito não se deve à pobreza, mas a um erro sistêmico. Estamos ensinando sistematicamente errado"

Afirmei nesta coluna que os cursos E (no Provão) podiam trazer grandes benefícios aos alunos. Alguns médicos enviaram e-mails protestando: como? Ser tratado por um médico formado em escola E? Ora, a coluna excluía taxativamente a medicina, ao dizer: "Na área médica ou em outras em que há questões de segurança envolvidas, que se exijam mínimos invioláveis". Um punhadinho de doutos médicos não soube ler o texto. Se até na carreira mais elitizada de todas parece haver uma patologia no ato de ler, imagine-se no resto.
Para diagnosticar tal enfermidade, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) buscou uma clínica de luxo, o Pisa. Trata-se de um sistema de testes de rendimento escolar organizado sob a bandeira dos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube dos ricos. A iniciativa trouxe resultados de incalculável valia.
Afirmei nesta coluna que os cursos E (no Provão) podiam trazer grandes benefícios aos alunos. Alguns médicos enviaram e-mails protestando: como? Ser tratado por um médico formado em escola E? Ora, a coluna excluía taxativamente a medicina, ao dizer: "Na área médica ou em outras em que há questões de segurança envolvidas, que se exijam mínimos invioláveis". Um punhadinho de doutos médicos não soube ler o texto. Se até na carreira mais elitizada de todas parece haver uma patologia no ato de ler, imagine-se no resto.
Ao contrário dos testes convencionais, não se trata de professores decidindo o que os alunos devem saber. Os organizadores foram ao mundo real das sociedades modernas e perguntaram que conhecimentos lingüísticos seriam necessários para operar com êxito nas empresas e na vida. Portanto, os testes buscaram a competência em leitura que se usa no mundo real – é o que migra da escola para a prática.
Como o único outro país do Terceiro Mundo era o México, a dúvida era se seríamos os últimos ou os penúltimos. Melhor não podíamos esperar. Mas saber que carregamos a lanterninha é de interesse menor.
Foram prejudicados os países onde há muitos alunos com defasagem idade-série, como o Brasil, pois o teste toma alunos de 15 anos (na série em que estejam). Analisando apenas os estudantes sem atraso, nossos escores empatam com os da Rússia. Resultado horripilante para a Rússia, que já teve um dos melhores sistemas educativos do mundo.
Mas isso tudo é irrelevante. O que interessa saber é por que não aprendemos a ler corretamente. O Pisa mostra que os alunos brasileiros conseguem decifrar o texto e ter uma idéia geral sobre o que ele está dizendo. Daí para a frente, empacam.
Isso não seria uma grande surpresa, diante da realidade das nossas escolas públicas, ainda esmagadas por problemas angustiantes no seu funcionamento básico. Mas poderíamos esperar que nossas escolas de elite fizessem uma bela apresentação. Afinal, operam com os melhores professores, os melhores alunos e sem problemas econômicos prementes.
Contudo, o nível de leitura de nossas elites é, ao mesmo tempo, o resultado mais trágico e o que mais esperanças traz. Saímo-nos mal, muito mal. A proporção de brasileiros de elite capazes de compreensão perfeita dos textos escritos é muito pequena, comparada com a taxa de outros países (1%, em vez dos 6% da Coréia e dos 13% dos EUA).
Ou seja, nossa incapacidade de decifrar um texto escrito não se deve à pobreza, mas a um erro sistêmico. Estamos ensinando sistematicamente errado. Se é assim, passar a ensinar certo deve trazer incontáveis benefícios para a educação e para a sociedade. E não pode ser tão difícil assim.
Parece haver uma estratégia errada no ensino da leitura. Os alunos se contentam com uma compreensão superficial do texto. Satisfeitos, passam a divagar sobre o que pensam, sobre o que o autor poderia estar pensando, sobre o que evoca o texto. Mas isso tudo ocorre, antes de acabarem de processar cognitivamente o texto, de decifrá-lo segundo os códigos rígidos da sintaxe. Dispara a imaginação, trava-se a cognição. Lemos como poetas e não como cientistas. Mas antes da hora de ler poesia, após o jantar, há que ler contratos, cartas comerciais, bulas de remédio, instruções de serviço, manuais, análises da sociedade e dos políticos e por aí afora.
A revolução possível na competência em leitura de nossa gente nos permitiria galgar outro patamar de desenvolvimento. E isso pode ser feito a custo praticamente nulo. É só querer. Na Europa, o Pisa provoca um feroz debate. Nas terras tupiniquins, só a notícia do último lugar conseguiu chegar à imprensa. A tônica foi criticar o governo, em vez de entender ou tirar lições.
Claudio de Moura Castro é economista (claudiomc@attglobal.net)